Cabelos: autoestima, compaixão e solidariedade se unem

18:05


Considerados a moldura do rosto, os cabelos são uma das principais preocupações das mulheres quando o assunto é aparência. A afirmação de que a autoestima feminina está diretamente ligada ao aspecto dos fios, é quase unânime.

Quando alguma coisa não vai bem com a saúde do organismo, os cabelos também sofrem, e um dos reflexos é a queda. Se o problema for relacionado à alimentação e falta de nutrientes, a suplementação vitamínica é capaz de interromper a queda e restaurar a saúde dos fios. Porém, em alguns casos mais delicados, é preciso muito mais que paciência e suplementos.

Boa parte dos investimentos do público feminino, são direcionados aos cuidados das madeixas, incluindo a compra de cosméticos, tratamentos e manutenções profissionais. Fios saudáveis, hidratados e brilhantes se relacionam com a sensualidade e o poder, e historicamente, já foram considerados até mesmo, símbolo de força física.

Solidariedade que une

Esperança e resiliência também se tornam parte do dia a dia de quem vê os cabelos caindo, ou, por motivos de força maior, se vê obrigada a raspar a cabeça. E em muitas vezes, a solidariedade acaba se tornando o alicerce para a manutenção da saúde mental e bem-estar diante da situação.

Por isso, existem diversas ONGS e campanhas corporativas mundo afora, que informam e incentivam sobre a doação de cabelos, pois, um gesto tão simples, pode transformar a vida de muitas vítimas da perda dos fios.

E dentre tantas histórias que se passam diariamente, a Luminus teve o privilégio de participar de algumas, reconhecendo e recompensando o amor e ao carinho das que, de diferentes maneiras, se viram com a difícil missão de lidar com a perda dos cabelos.

A Bia, protagonista do primeiro episódio da série Histórias Luminus, passou por isso, e superou as suas próprias inseguranças para em uma atitude de amor e cumplicidade, raspar os cabelos devido a uma promessa e parceria com sua avó, que estava com a saúde debilitada.
“Todo gesto de amor é essencial para enfrentar o câncer, e pequenos atos de carinho de familiares impulsionam o sucesso do tratamento. Foi isso que pensei quando decidi raspar o cabelo em junho desse ano. Minha avó, Maria Luiza, foi diagnosticada com câncer colorretal em meados do fim de 2015. Mesmo o estágio não sendo avançado, o choque é sempre inevitável para quem recebe a notícia. Apesar de confiantes quanto a recuperação dela, nós todos sofremos juntos e unidos em todas as vezes que a minha avó saía fraca do processo da quimio. Fizemos tudo o que podíamos para livrá-la daquele desgaste físico e emocional, incluindo promessas. Prometi que rasparia o meu cabelo assim que ela estivesse nas últimas sessões de quimioterapia, para que deixássemos o nosso cabelo crescer juntinhas! Abrir mão do meu orgulho e abrir mão de algo que eu tanto amava em mim, significou uma nova etapa da nossa vida! Fiquei feliz de ter feito isso por ela, porque sei que ela faria muito mais do que cortar o cabelo por mim. Se fosse preciso, me daria a vida.”
Bianca Machado, 21 anos – São Paulo
Quer conhecer a história da Bia com a sua avó? Assista ao vídeo e se emocione!

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